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Santo Padre Pio 2

 

 

7) COROA AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

(Esta coroa ao Sagrado Coração de Jesus era rezada todos os dias pelo

Santo Padre Pio de Pietrelcina por todos aqueles que pediam suas orações)

 

          *Oh! Jesus meu! Vós que dissestes "Em verdade vos digo: pedi e obterás, buscai e encontrareis, batei e se abrirá", eis aqui que eu que bato, eu busco, eu peço a graça de.....

*Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.

*Sagrado Coração de Jesus, em Vos confio e espero.

 

          *Oh! Jesus meu! Vós que dissestes "Em verdade vos digo: qualquer coisa que peçais a Meu Pai, em Meu Nome, Ele vos concederá", eis aqui que a vosso Pai, em vosso Nome, eu peço a graça de.....

 *Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.

*Sagrado Coração de Jesus, em Vos confio e espero.

 

          *Oh! Jesus meu! Vós que dissestes "Em verdade vos digo: passarão o céu e a terra mas minhas palavras não passarão", eis aqui que apoiado na infabilidade de vossos santas palavras, eu peço a graça de.....

*Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.

*Sagrado Coração de Jesus, em Vos confio e espero.

 

*ORAÇÃO:

Oh! Sagrado Coração de Jesus, a quem é impossível não ter compaixão dos infelizes, tende piedade de nós miseráveis pecadores e concedei-nos as graça que vos pedimos por meio do Imaculado Coração de Maria, vossa e nossa terna Mãe.

São José, pai adotivo do Sagrado Coração de Jesus, rogai por nós.

 

*Ao final rezar uma Salve Rainha.

 

 

O PADRE PIO, O TERÇO E NOSSA SENHORA DE LOURDES

 

 

Padre Pio: Nossa Senhora nunca me recusou uma graça através da recitação do terço.

 

“Nada menos que cinco rosários na íntegra todos os dias”: é o compromisso que lemos no diário escrito por Padre Pio em 1929. Mas, na realidade, eram realmente raros os dias em que o capuchinho ficava limitado a esse número. 

 

O padre Mariano Paladino uma vez perguntou-lhe quantos terços havia rezado, e ele respondeu: 

– Trinta. Quase, tal vez um pouco mais, mas não menos. 

– Como o senhor consegue? perguntou o surpreso confrade.

E padre Pio respondeu candidamente: 

– Na noite o que há para fazer?

Em outra ocasião, o santo religioso acrescentou: 

– Eu posso fazer três coisas ao mesmo tempo: rezar, confessar e ir ao redor do mundo.

 

Um de seus assistentes pessoais, o padre Marcellino Iasenzaniro, testemunhou que na parte da manhã era necessário lavar-lhe as mãos uma de cada vez, porque o Padre Pio nunca parava de rezar o Terço, que gostava de chamar de “arma de defesa e de salvação, doada por Nossa Senhora para usá-la contra as astutas ciladas do inimigo infernal”. 

 

E ele explicou aos que estavam perto dele: 

 – Se a Imaculada em Lourdes e até mesmo o Imaculado Coração em Fátima recomendaram insistentemente a oração do Terço, não significa que esta oração tem um valor excepcional para nós e para os nossos tempos?

 

Um dia, o irmão padre Alessio Parente lhe perguntou por que ele sempre recitava o Terço e não outras orações. Sua resposta foi: 

 

– Porque Nossa Senhora nunca me recusou uma graça através da recitação do terço. 

Para si mesmo, como revelou ao padre Pellegrino Funicelli, ele tinha um pedido preciso:


“Meu filho, eu tenho um temperamento ruim. Muitas vezes, quando eu não concordo com as disposições do Superior, digo-lhe clara e rombudamente, embora, em seguida, eu cumpro suas disposições escrupulosamente.

“Eu peço todos os dias a Nossa Senhora a graça de ter um pouco de sua doçura e de sua ternura na obediência ao superior e à Igreja. Eu, então, Lhe peço uma segunda graça: não ter olhos para ver, exceto Jesus e sua Igreja nesta terra”.

 

 

O terço é arma poderosíssima para tirar do Purgatório as almas que ali padecem

 

 

O poder desta oração foi testado pessoalmente pelo capuchinho, que entre outras coisas, como relatou o padre Nello Castello, ensinou a valorizar o terço de indulgências de Monsenhor Cuccarollo, a quem o Papa São Pio X, na hora de nomeá-lo bispo tinha concedido as indulgências de que dispunha, tirando o anel papal da mão e pondo-o no dedo do bispo simbolicamente.

 

Padre Pio disse: 

 – Com este terço esvaziamos um recanto do Purgatório.

Todas as noites, especialmente nos últimos anos de vida, o padre Pio queria que em seu quarto o Superior ou outro irmão de religião puxasse a Ave Maria, que ele e os presentes, em seguida, completavam concluindo com a invocação “Mater Divinae Gratiae, ora pro nobis” (“Mãe da Divina Graça, rogai por nós”).

 

O padre Carmelo de San Giovanni in Galdo poeticamente pintou a cena como: “o fechamento de um dia de trabalho pesado, e um brado pedindo ajuda para a noite que se aproximava. Ele fitava para a grande imagem de Nossa Senhora, que pendia da parede ao pé da sua cama, como uma criança aguardando o beijo e a saudação da mãe”.


Seu sentimento filial para com Maria teve extraordinária intensidade, embora para sua humildade nunca achava suficientes suas demonstrações de afeto. 

Durante uma confissão, a Irmã Maria Francesca Consolata confidenciou: 

– Pai, eu tenho muita amargura na alma, porque eles não sabem amar Nossa Senhora com o amor que o senhor tem.

E ele, com um suspiro, disse, visivelmente emocionado: 

 

 

– Minha filha, eu estou sofrendo porque eu A amo tanto ... e eu ainda não sei amá-La como

Ela merece. Oremos juntos para alcançar essa grande graça.

A 14 de agosto de 1958, na véspera da festa da Assunção, o padre guardião do mosteiro pediu-lhe um pensamento espiritual.

O Padre Pio abaixou a cabeça, começou a soluçar, e, respondendo, disse:
– Nossa Senhora ...
Os soluços tornaram-se pranto; em seguida, retomou com esforço:
– Nossa Senhora ....
Tremores fortes fizeram estremecer todo o seu corpo.

– Nossa Senhora.., ele repetiu pela terceira vez, é nossa Mãe.
Então lágrimas brotaram incontroláveis, e o padre, com dificuldade, conseguiu levar o lenço para enxugar as lágrimas que lhe tinham molhado todo o rosto.
Mas sequer teve tempo e força para secá-lo, porque as lágrimas escorriam abundantes e incessantemente.

Em seguida, deixou cair as mãos sobre os joelhos e, chorando, ele continuou a gritar:
– Nossa Senhora é nossa Mãe! Nossa Senhora é nossa Mãe!

Por sua vez, o padre Eusébio contou que certa feita, no fim do dia, após a recitação do Rosário em honra de Nossa Senhora, a multidão de pessoas cantou a música “Levanta-te, Tu que és mais bela que a aurora”.
E enquanto cantavam o refrão “Tu és bela como o sol, pulcra como a lua”, o padre Pio teve uma expansão súbita:
– Oh, se fosse assim renunciaria até ao Paraíso. 
O padre Eusébio, espantado com esta declaração que lhe parecia exagerada, objetou: 
– Padre, isso é mais bonito do que o sol e a lua?
E ele quase com pena dele, disse: 
– Eh ... o senhor precisa..
E o irmão, pegando no ar: 

– Mas então, o senhor viu a Nossa Senhora?

Sua resposta foi o silêncio, acompanhado por um sorriso mais eloquente do que quaisquer palavras.

 

(Fonte: Saverio Gaeta, “Padre Pio. Sulla soglia del Paradiso”, San Paolo Edizioni, 2002, cap. XVI, Rosario e Madonna. L'“arma” della salvezza).

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